9.06.2008

(post it) IN JUSTIÇA

A frase é demasiado batida mas continua a ser absolutamente verdadeira, o que se passa no futebol é o espelho daquilo que se passa na sociedade.
Com o regresso da primeira liga de futebol regressaram também os “casos”. No último fim de semana o central do Benfica, Luisão, agrediu sem bola um colega da equipa adversária. Como o árbitro nada reportou no seu relatório, o jogador foi objecto de um “processo sumaríssimo”, com base nas imagens televisivas. O clube, o primeiro e maior prejudicado com a atitude inqualificável do seu atleta (leia-se “assalariado”), em vez de o punir exemplarmente, dando assim um sinal de intolerância para com atitudes violentas e anti-desportivas, e de forma a evitar que no futuro a cena se volte a repetir (com este ou com outro jogador), optou por apresentar recurso, uma mera manobra dilatória tendo em vista a utilização do jogador no próximo Benfica – Sporting.
O Estado é igual. Depois de ter sido condenado por erro grosseiro na aplicação da prisão preventiva a Paulo Pedroso, vai recorrer. Foi assim no caso do Aquaparque e em tantos outros.
É por estas e por outras que eu tenho cada mais a convicção de que Estado e clubes não são pessoas de bem. Talvez o problema sejam os maus políticos e os maus dirigentes. Talvez.

1 comentário:

Mac Adame disse...

Em Portugal as pessoas de bem são aquelas que andam a ser roubadas a toda a hora. Em país assim, onde o governo dá o exemplo, só os tolos são pessoas de bem.