(h) Homem

... contudo, continuo a acreditar nos homens. Feitos à imagem e semelhança de Deus, mantenho na bondade que cada homem revela na sua essência, uma fé inabalável. Ingenuidade, ilusão, utopia, dirão. Pode até ser, mas é esta convicção que me faz manter viva a esperança de um mundo melhor. É esta convicção que me mantém apaixonado pela vida e que me permitiu replicar a minha própria existência. O futuro do mundo depende desses pequenos homens que ajudei a nascer, bons na sua essência, depende da minha capacidade de os amar e de os compreender. Essa sociedade mais justa e mais fraterna depende por isso cada vez mais do que estou disposto a partilhar.
Só para ver o Francisco mergulhar num por sol de S. Pedro, que o avô registou na memória da máquina digital e no coração, vale a pena ser homem. Cada vez mais humanamente homem. Porque os homens são bons, na sua essência.
letra e música Filipe Gomes
Não peças p’ra entender tudo o que escreves
Há sempre algo mais que não te atreves
Posso sentir um não com indiferença
Posso sentir um não com mágoa imensa
Não peças para dar o que não tenho
Apenas te direi para o que venho
Podes contar com a força de um abraço
Nunca te deixes vencer pelo cansaço
Fazemos jogos com as palavras
Dizemos tantas coisas erradas
E o que queríamos dizer, calamos
Passamos pela vida a correr
Nem temos tempo para viver
E os nossos ideais, negamos
Não peças para dizer o que não sinto
Apenas te direi que não te minto
Quando te digo que, sou teu amigo
E em qualquer lugar, estarei contigo
Mas pede-me p’ra ser mais solidário
Não quero ser na vida um mercenário
Quero juntar a minha, à tua voz
Pois não mais serei eu, seremos nós
Não peças p’ra entender tudo o que escreves
Há sempre algo mais que não te atreves
Posso sentir um não com indiferença
Posso sentir um não com mágoa imensa
Não peças para dar o que não tenho
Apenas te direi para o que venho
Podes contar com a força de um abraço
Nunca te deixes vencer pelo cansaço
Fazemos jogos com as palavras
Dizemos tantas coisas erradas
E o que queríamos dizer, calamos
Passamos pela vida a correr
Nem temos tempo para viver
E os nossos ideais, negamos
Não peças para dizer o que não sinto
Apenas te direi que não te minto
Quando te digo que, sou teu amigo
E em qualquer lugar, estarei contigo
Mas pede-me p’ra ser mais solidário
Não quero ser na vida um mercenário
Quero juntar a minha, à tua voz
Pois não mais serei eu, seremos nós