(s) simplesmente...
Atulhado de papéis e números, contas e mais contas, declarações fiscais, aulas, frequências, notas e os putos a exigirem cada vez mais mão de obra e cabeça fria. O tempo tem passado por mim a correr, sem dar conta do quanto preciso que ele pare para pôr a escrita em dia. Enfim, entre mortos e feridos, lá vão passando os melhores anos das nossas vidas.
E já que o tempo é curto, inversamente proporcional à vontade, detenho-me simplesmente em coisas... simples. Como esta Amy Winehouse, por exemplo. Uma voz fantástica e uma viola. Simplesmente...
1 comentário:
Caríssimo Filipe,
Como eu compreendo este teu desabafo sobre o tempo fugidio!
Já por cá passou isso, e em força... de tal modo que, uma das coisas que hoje mais lamento é ter perdido muito do crescimento daqueles a quem dei o ser!
Mas como te compreendo! Esta engrenagem infernal da vida em que estamos inseridos é, simultaneamente, carcereira e trituradora das nossas existências e, se lhe quisermos escapar (nem que seja só por brevíssimos e quase inglórios instantes), temos de fazer um esforço hercúleo! Mas temos de fazê-lo para que, mesmo empurrando baias e rebentando espartilhos, possamos viver um pouquinho que seja!
Espero que tenhas resolvido os problemas informáticos que te complicaram as coisas, para que possas ir-nos brindando com as excelentes ‘entradas’ a que nos habituaste.
Ainda uma palavrinha para te dizer que ouvi, deliciado, a Amy Winehouse que, confesso, não conhecia. Excelente voz e uma interpretação onde ressalta um gozo enorme pelo que se interpreta. Quanto à viola… estamos conversados. É em alturas como esta que me dana o só ser eu capaz de ‘tocar botões de campainha!…’
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