(o) Operário
Comemoraram-se no passado dia 31 de Janeiro, oitenta e três anos sobre a data da fundação do Sport Operário Marinhense. É justo que preste homenagem a esta colectividade, da qual sou associado há cerca de vinte anos, por tudo o que nos tem dado.
Tal como as mulheres e os homens que a têm conduzido e que lhe têm dado forma, expressão e vida, o Operário também tem tido momentos bons e menos bons. Mas nada lhe diminui o seu papel de charneira na cultura e no desporto da Marinha. Aliás, a sua história confunde-se com a história do associativismo do concelho e o seu papel na luta contra o fascismo é a marca indelével da tempera dos que o quiseram um espaço de formação e de aprendizagem.
Infelizmente não há muita informação sobre a história do Operário, internet incluída, há excepção dum trabalho efectuado por Pedro Tojeira e que pode ser consultado no seu site.
Termino com a poesia de Arnaldo de Matos, do seu livro “A Nu”, livro esse que dedica aos amigos e ao Sport Operário Marinhense;
Tal como as mulheres e os homens que a têm conduzido e que lhe têm dado forma, expressão e vida, o Operário também tem tido momentos bons e menos bons. Mas nada lhe diminui o seu papel de charneira na cultura e no desporto da Marinha. Aliás, a sua história confunde-se com a história do associativismo do concelho e o seu papel na luta contra o fascismo é a marca indelével da tempera dos que o quiseram um espaço de formação e de aprendizagem.
Infelizmente não há muita informação sobre a história do Operário, internet incluída, há excepção dum trabalho efectuado por Pedro Tojeira e que pode ser consultado no seu site.
Termino com a poesia de Arnaldo de Matos, do seu livro “A Nu”, livro esse que dedica aos amigos e ao Sport Operário Marinhense;
outros limites
por nada deste mundo
mesmo nada
te daria os meus olhos
no entanto amo-te.
por nada deste mundo
mesmo nada
te daria o meu coração
no entanto amo-te.
que faria eu
sem olhos que te vissem
sem coração que te amasse?
as realidades são o que são.
que faria eu
sem olhos sem coração
e sem ti para os usar?
1 comentário:
Olá Filipe.
Obrigado por este apontamento sobre o nosso Operário.
Hoje já não sou muito assíduo, mas revejo-me no S.O.M. desde a minha juventude. Quantos amigos ali fiz!!
Alguns deles, infelizmente, já partiram, mas muitos ainda me (nos) dão o prazer da sua estima e dos seus afectos!...
Foi no Operário (ali à rua Alexandre Herculano) que aprendi os primeiros rudimentos de francês e de inglês... além de muitas outras coisas que marcaram, de forma indelével, o meu futuro como cidadão e... como homem, claro está!
Obrigado ainda e também, pelo excelente poema do Arnaldo Matos, um amigo dessa e de muitíssimas outras lides.
Obrigado, pois...
Enviar um comentário